Os planos fechados conhecidos como “Close-ups” têm funções muito importantes no cinema. Existem algumas controvérsias sobre quem foi o pioneiro a utilizar a técnica, entretanto alguns historiadores afirmam que foi George Albert Smith em filmes como “Seen Through a Telescope” e “Grandma’s Reading Glass”. O responsável pela popularização da técnica foi D. W. Griffith, um dos pioneiros na construção da linguagem do cinema.
Os closes permitem direcionar a atenção para detalhes, emoções, olhares, construir planos abstratos, entre outras funções. Como recurso narrativo, é importante utilizá-los para agregar impacto dramático à cena. Quando mal utilizados, podem impactar negativamente e desorientar o espectador.
Em seu livro “Os Cinco Cs da Cinematografia”, Joseph V. Mascelli dedica um capítulo exclusivamente aos closes. O autor os divide da seguinte forma:
Close médio: aproximadamente da metade do tronco até o topo da cabeça
Close da Cabeça e Ombros: de logo abaixo dos ombros até acima da cabeça
Close do Rosto: apenas o rosto
Superclose (também conhecido como big close): de logo abaixo dos lábios até logo acima dos olhos
Close Extremo: detalhe do rosto ou objeto
Em nota de rodapé, na edição em português de 2010, a tradutora afirma que atualmente, na prática, não existem todas essas subdivisões. São aplicados apenas os termos close e plano detalhe (ou detalhe).
Ainda assim, os termos podem variar de acordo com as regiões, produtoras e diretores.
PS: O plano detalhe dos olhos, também pode ser conhecido como “Plano Sergio Leone” (última foto), em homenagem ao diretor italiano.